Entendam

Deus não esta em templos, muros, placas, não! Ele esta dentro de você, NÃO somos pecadores desde que nascemos, isso é uma mentira, somos seres divinos e mágicos e temos essa essência masculina e feminina da fonte criadora dentro de cada um, não esta nas mãos de extraterrestres salvar o mundo, esta nas mãos dos seres que aqui habitam, o que eles podem fazer é auxiliar no processo, mas não virão aqui nos tomar pelas mãos como se fossemos bebês e nos DAR um planeta novinho em folha para destruirmos NOVAMENTE, ou aprendemos a tratar bem do nosso, ou seremos expulsos pela própria Terra.
Parem de buscar Deus em coisas materiais, se você não aprender a se respeitar, se amar, não vai encontrar Deus, vai se iludir, vai chorar, entrar em depressão e o pior não vai entender que a mudança começa de dentro para fora e que viver é um presente não um pecado ou castigo.
Como diria um anjo: "O amor é o sábio que nos guia" e como diria Gandhi " Não busque o caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho."

Grande abraço a todos e Bem Vindos ao Life's Changing
Welcome - Bienvenido
Pri

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Bons estudos
Pri

15 de junho de 2015

O que é INCONSCIENTE COLETIVO e como ele age e influencia na sua vida. Parte I

Para começar, vamos entender o que são, arquétipos:
O conceito de arquétipos, do jeito que conhecemos hoje, surgiu em 1919 com o suíço Carl Gustav Jung.
Carl Gustav Jung
Carl Gustav Jung
Segundo ele, os arquétipos são conjuntos de “imagens primordiais” originadas de uma repetição progressiva de uma mesma experiência durante muitas gerações, armazenadas no inconsciente coletivo.
Os arquétipos da Morte, do Herói e do Fora de Lei são exemplos de algumas figuras que todos nós temos no imaginário desde criança. Independente de onde fomos criados, do país que vivemos e das nossas religiões e crenças, essas imagens são muito parecidas para todos.
É por isso que os arquétipos estão presentes nos mitos, lendas e contos de fadas. São eles que dão o verdadeiro significado para as estórias que passamos de geração em geração. Afinal de contas, as pessoas criam estas estórias para externar o que existe no inconsciente. Hoje os arquétipos podem ser encontrados nos filmes, na publicidade e em quase tudo que está ao nosso redor.


ARQUÉTIPOS:



  • persona
  • anima e animus
  • sombra
  • inconsciente coletivo= arquetipos
  • inconsciente pessoal
  • self

Arquétipo são: DADOS MATRIZES, .INFORMAÇÃO PRONTA QUE JÁ NASCE EM NOSSA MENTE.... MAS NÓS SOMOS O SELF.... QUE ESTA NO FUNDO DE TUDO.

EXISTEM ARQUÉTIPOS "BONS E MAUS", são os que nos deixam bem ou mal...por exemplo...águia é um arquétipo bom....vc olha pra águia e por ser um arquétipo de visão, alturas etc...esta força é ativada em você
o sapo é um mau arquetipo, pois sua mente é ativada..na lama, no lodo, faz a pessoa ficar avarenta etc...
O triângulo é um arquetipo de estabilidade, de imutabilidade, força imutável pois a forma triangular não se move. O triângulo com o olho dentro passa a mensagem à sua mente de que >>>>>há uma visão que é imutável e que te observa o tempo todo, você não pode escapar>>> daí você se rende a isso...entende??
muitos novos arquétipos surgem o tempo todo!
>>>mas as forças arquetípicas, todas elas, podem não fazer efeito mais em vc quando você acha o SEU SELF...O VOCÊ MESMO....é o que Jung chama de INDIVIDUAÇÃO.
EXPLICAÇÃO sobre arquétipos por Vanice Fiore

Inconsciente Coletivo de Carl Jung

O inconsciente para a psicologia junguiana compreende inconsciente pessoal e inconsciente coletivo. São domínio do inconsciente, todos os conteúdos e processos psíquicos que não se relacionam com o ego. Para Jung o inconsciente “é a fonte das forças instintivas da psique e as formas ou categorias que as regulam são os arquétipos”. “Vasto e inexaurível” este campo da psique possui qualidades compensatórias, ou seja, eles compensam o ego consciente pois contém e possuem elementos de auto-regulação da psique como um todo. Ao inconsciente Jung também designou uma função criativa, visto que é ele que apresenta à consciência conteúdos necessários à saúde psicológica.
jung
Segundo Jung, o inconsciente coletivo não deve sua existência a experiências pessoais; ele não é adquirido individualmente. Jung faz a distinção: o inconsciente pessoal é representado pelos sentimentos e idéias reprimidas, desenvolvidas durante a vida de um indivíduo. O inconsciente coletivo não se desenvolve individualmente, ele é herdado. É um conjunto de sentimentos, pensamentos e lembranças compartilhadas por toda a humanidade.
O inconsciente coletivo é um reservatório de imagens latentes, chamadas de arquétipos ou imagens primordiais, que cada pessoa herda de seus ancestrais. A pessoa não se lembra das imagens de forma consciente, porém, herda uma predisposição para reagir ao mundo da forma que seus ancestrais faziam. Sendo assim, a teoria estabelece que o ser humano nasce com muitas predisposições para pensar, entender e agir de certas formas. Por exemplo, o medo de cobras pode ser transmitido através do inconsciente coletivo, criando uma predisposição para que uma pessoa tema as cobras. No primeiro contato com uma cobra, a pessoa pode ficar aterrorizada, sem ter tido uma experiência pessoal que causasse tal medo, e sim derivando o pavor do inconsciente coletivo. Mas nem sempre as predisposições presentes no inconsciente coletivo se manifestam tão facilmente.

Fonte: http://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/eduardoaugusto/Incosciente1.htm
*Inconsciente pessoal: local onde se armazena o que em algum momento foi consciente, mas que foi esquecido ou suprimido.
**Inconsciente coletivo: nível mais profundo da psique que contém as experiências herdadas das espécies humanas e pré-humanas.

Agora vamos entender, como funciona o INCONSCIENTE COLETIVO aplicado na massa/sociedade pelos senhores donos de mídia, como eles aplicam a agenda de hipnose e como criam a "realidade" através do inconsciente coletivo nas pessoas.

As Teorias do Controle Mental e as Técnicas Utilizadas Pela Mídia de Massa

A mídia de massa é o instrumento mais poderoso usado pela classe governante para manipular as massas. Ela forma e molda as opiniões e atitudes, e define o que é normal e aceitável. Este artigo examina o funcionamento da mídia de massa por meio das teorias de seus principais pensadores, sua estrutura de poder e as técnicas que ela usa, de modo a compreender seu verdadeiro papel na sociedade.
A maior parte dos artigos no meu site discute o simbolismo ocultista encontrados nos objetos da cultura popular. A partir da leitura desses artigos, surgem questões legítimas relacionadas com o propósito desses símbolos e as motivações daqueles que os colocam ali, porém é impossível para mim fornecer respostas satisfatórias a essas questões sem mencionar muitos outros conceitos e fatos. Portanto, decidi escrever este artigo para fornecer o pano de fundo teórico e metodológico das análises apresentadas no site, bem como apresentar os principais estudiosos do campo das comunicações na mídia de massa. Algumas pessoas leem meus artigos e pensam que estou dizendo: "Lady Gaga quer controlar nossas mentes". A questão não é esta. Lady Gaga é simplesmente uma pequena parte de um sistema enorme, que é a mídia de massa.

Programação Por Meio da Mídia de Massa

Mídia de massa são formas de mídia que têm o objetivo de alcançar a maior audiência possível. Ela inclui a televisão, cinema, rádio, jornais, revistas, livros, gravações musicais, jogos de computador e a Internet. Muitos estudos foram realizados no século passado para medir os efeitos da mídia de massa na população de modo a descobrir as melhores técnicas para influenciá-la. A partir desses estudos surgiu a ciência das Comunicações, que é usada no marketing, nas relações públicas e na política. A comunicação em massa é uma ferramenta necessária para garantir a funcionalidade de uma grande democracia; ela também é uma ferramenta necessária em uma ditadura. Tudo depende como ela é usada.
No prefácio da edição de 1958 de seu livro Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley pinta um retrato bastante sombrio da sociedade. Ele acredita que ela é controlada por uma "força impessoal", uma elite governante que manipula a população usando vários métodos:
"Forças impessoais sobre as quais não temos praticamente controle algum parecem estar nos empurrando na direção do pesadelo do Admirável Mundo Novo; e essa pressão impessoal está sendo conscientemente acelerada por representantes das organizações empresariais e políticas que desenvolveram diversas técnicas novas para manipular, de acordo com o interesse de alguma minoria, os pensamentos e emoções das massas." [Aldous Huxley, prefácio de Admirável Mundo Novo].
Esse cenário sombrio antecipado por Huxley não é uma simples hipótese ou uma ilusão paranoica. Ele é um fato documentado, apresentado nos estudos mais importantes do mundo sobre a mídia de massa. Aqui estão alguns deles:

Os Pensadores da Elite

Walter Lippmann

Walter Lippmann, um intelectual norte-americano, autor e por duas vezes ganhador do Prêmio Pulitzer, apresentou uma das primeiras obras sobre o uso da mídia de massa. Em Public Opinion (1922), ele comparou as massas a uma "grande besta" e a um "rebanho confuso" que precisava ser guiado por uma classe governante. Ele descreveu a elite governante como sendo "uma classe especializada, cujos interesses se estendem além da localidade". Essa classe é composta por mestres, especialistas e burocratas. De acordo com Lippmann, os mestres, que frequentemente são referenciados como "elites", devem ser máquinas do conhecimento, que contornam o defeito principal da democracia, o ideal impossível do "cidadão competente para julgar e lidar com todas as coisas". O "rebanho confuso", desordeiro e insatisfeito, tem sua função de ser "os espectadores interessados da ação", isto é, não os participantes. A participação é o dever do "homem responsável", que não é o cidadão comum.
A mídia de massa e a propaganda são, portanto, ferramentas que precisam ser usadas pela elite para governar o público sem o uso da coerção física. Um conceito importante apresentado por Lippmann é a "fabricação do consentimento", que é, em resumo, a manipulação da opinião pública a aceitar os planos da elite. É a opinião de Lippmann que o público não está qualificado para refletir e tomar decisões sobre as questões importantes. Portanto, é necessário que a elite decida "para seu próprio bem" e então venda essas decisões para as massas.
"Que a fabricação do consentimento é capaz de grandes refinamentos, acho que ninguém nega. O processo pelo qual as opiniões do público surgem certamente não é menos intricado do que já foi mostrado nestas páginas, e as oportunidades para a manipulação aberta são bastante claras para qualquer um que compreenda o processo... como um resultado da pesquisa psicológica, acoplada com os meios modernos de comunicação, a prática da democracia mudou de rumo. Uma revolução está ocorrendo, infinitamente mais significativa que qualquer mudança de poder econômico... Sob o impacto da propaganda, não necessariamente no significado sinistro da palavra sozinha, as antigas constantes do nosso pensamento se tornaram variáveis. Por exemplo, não é mais possível acreditar no dogma original da democracia; que o conhecimento necessário para o gerenciamento dos assuntos humanos apareça espontaneamente a partir do coração humano. Onde atuamos com base nessa teoria nos expomos ao autoengano e às formas de persuasão que não podemos verificar. Já foi demonstrado que não podemos confiar na intuição, na consciência ou nos acidentes da opinião casual se quisermos lidar com o mundo que está além do nosso alcance." [Walter Lippmann, Public Opinion; tradução nossa.].
Pode ser interessante observar que Lippmann foi um dos fundadores do Conselho das Relações Internacionais, o CFR (Council on Foreign Relations), o centro de estudos e debates de política externa mais influente do mundo. Esse fato deve lhe dar uma pequena indicação do estado mental da elite com relação ao uso da mídia.
"O poder político e econômico nos EUA está concentrado nas mãos de uma 'elite governante' que controla a maior parte das grandes empresas multinacionais sediadas no país, a grande mídia de comunicações, as fundações isentas de impostos mais influentes, as grandes universidades privadas e a maior parte das empresas concessionárias de serviços públicos. Fundado em 1921, o Conselho das Relações Internacionais é um elo fundamental entre as grandes corporações e o governo federal. Ele tem sido chamado de "escola para a formação de homens de Estado", e chega perto de ser um órgão daquilo que C. Wright Mills chamou de Elite do Poder — um grupo de homens, similares em interesses e em seu modo de ser, que moldam os eventos a partir de posições inexpugnáveis que estão por trás dos bastidores. A criação da Organização das Nações Unidas foi um projeto do CRF, bem como a criação do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial." [Steve Jacobson, Mind Control in the United States; tradução nossa.].
Alguns membros atuais do CFR incluem David Rockefeller, Dick Cheney, Barack Obama, Hilary Clinton, o pastor de megaigreja Rick Warren e os presidentes dos conselhos administrativos de grandes corporações, como CBS, Nike, Coca-Cola e Visa.

Carl Jung

Carl Jung foi o fundador da Psicologia Analítica (também chamada de Psicologia Jungiana), que enfatiza a compreensão da psiquê por meio da exploração dos sonhos, da arte, da mitologia, da religião, dos símbolos e da filosofia. O terapeuta suíço está na origem de muitos conceitos psicológicos usados hoje em dia, como os Arquétipos, os Complexos, a Persona, o Introvertido/Extrovertido e a Sincronicidade. Ele foi grandemente influenciado pela base ocultista de sua família. Carl Gustav, seu avô, foi um ávido maçom (era Grande Mestre) e o próprio Jung descobriu que alguns de seus antepassados tinham sido rosa-cruzes. Isso pode explicar seu grande interesse por filosofia oriental e ocidental, alquimia, astrologia e simbolismo. Um de seus conceitos mais importantes (e malcompreendidos) é o do Inconsciente Coletivo:
"Minha tese, então, é como segue: além de nossa consciência imediata, que é de uma natureza inteiramente pessoal e que acreditamos ser a única psiquê empírica (mesmo se conectada à inconsciência pessoal como um apêndice), existe um segundo sistema psíquico de uma natureza impessoal, universal e coletiva que é idêntica em todos os indivíduos. Esse inconsciente coletivo não se desenvolve individualmente, mas é herdado. Ele consiste de formas pré-existentes, os arquétipos, que somente podem se tornar conscientes secundariamente e que dão forma definitiva a certos conteúdos psíquicos." [Carl Jung, The Concept of the Collective Unconscious; tradução nossa.].
O inconsciente coletivo se expressa por meio de símbolos similares e figuras mitológicas em diferentes civilizações. Os símbolos arquétipos parecem estar incorporados em nosso subconsciente coletivo e, quando expostos a eles, demonstramos atração e fascinação naturais. Portanto, os símbolos ocultistas podem exercer um grande impacto nas pessoas, mesmo se muitos indivíduos nunca tenham recebido pessoalmente uma iniciação sobre o significado esotérico do símbolo. Alguns pensadores da mídia de massa, como Edward D. Bernays, encontraram nesse conceito um grande modo de manipular o inconsciente coletivo e pessoal do público.
Edward Bernays

Edward Bernays é considerado o "Pai das Relações Públicas" e usou conceitos descobertos por seu tio Sigmund Freud para manipular o público usando o subconsciente. Ele compartilhava a visão de Walter Lippmann sobre a população geral, considerando-a irracional e sujeita ao "instinto de manada". Em sua opinião, as massas necessitavam ser manipuladas por um governo invisível para garantir a sobrevivência da democracia.
"A manipulação consciente e inteligente dos hábitos organizados e das opiniões das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Aqueles que manipulam esse mecanismo oculto da sociedade constituem um governo invisível que é o verdadeiro poder governante em nosso país."
"Somos governados, nossas mentes são moldadas, nossos gostos são formados e nossas ideias são sugeridas, em grande parte, por homens sobre os quais nunca ouvimos falar. Este é um resultado lógico do modo como nossa sociedade democrática está organizada. Vastos números de seres humanos precisam cooperar dessa maneira para que possamos viver juntos como uma sociedade perfeitamente funcional."
"Nossos governadores invisíveis, em muitos casos, não sabem a identidade dos outros membros no gabinete mais interno." [Edward Bernays, Propaganda].
As campanhas inovadoras de marketing de Bernays mudaram profundamente o funcionamento da sociedade americana. Ele basicamente criou o "consumismo", criando uma cultura em que as pessoas compram para obter prazer, em vez de comprar para sobreviver. Por esta razão, ele foi considerado pela Revista Lifecomo um dos cem americanos mais influentes no século 20.
Harold Lasswell

De 1939 a 1940, a Universidade de Chicago realizou uma série de seminários secretos sobre comunicações. Esses centros de debates foram financiados pela Fundação Rockefeller e envolveram os pesquisadores mais proeminentes nos campos das comunicações e dos estudos sociológicos. Um desses acadêmicos era Harold Lasswell, um cientista político norte-americano e um dos principais teóricos das comunicações, especializado em Análise da Propaganda. Ele também era da opinião que uma democracia, um governo governado pelo povo, não poderia se suster sem uma elite especializada que formasse e moldasse a opinião pública por meio da propaganda.
Em sua Encyclopaedia of the Social Sciences, Lasswell explicou que, quando as elites não têm a força requerida para impor a obediência, os gerentes sociais se voltam para "uma técnica totalmente nova de controle, em grande parte por meio da propaganda". Ele acrescentou a justificativa social: precisamos reconhecer a "ignorância e estupidez das... massas e não sucumbir aos dogmatismos democráticos sobre os homens serem os melhores juízes de seus próprios interesses.".
Lasswell estudou minuciosamente o campo da análise de conteúdo de modo a compreender a eficácia de diferentes tipos de propaganda. Em seu ensaio Contents of Communication, ele explicou que, de modo a compreender o significado de uma mensagem (por exemplo, um filme, um discurso, um livro, etc.), deve-se levar em conta a frequência com que certos símbolos aparecem na mensagem, a direção em que os símbolos tentam persuadir a opinião dos ouvintes, e a intensidade dos símbolos usados.
Lasswell ficou famoso por seu modelo de análise da mídia baseado em:
Quem (diz) O Que (para) Quem (em) Que Canal (com) Que Efeito
Por meio deste modelo, Lasswell indica que de modo a analisar corretamente um produto da mídia, é necessário olhar para quem produziu o produto (as pessoas que encomendaram a criação), para quem ele foi dirigido (o público-alvo) e quais eram os efeitos desejados para esse produto (informar, convencer, vender, etc.) na audiência.
Usando um vídeo da cantora Rihanna como um exemplo, a análise seria como segue: QUEM PRODUZIU: Vivendi Universal; O QUE: a artista pop Rihanna; PARA QUEM: consumidores na faixa etária dos 9-25 anos; QUE CANAL: vídeo de músicas; e QUAL EFEITO: vender a artista, suas canções, sua imagem e sua mensagem.
As análises dos videoclipes e filmes no site The Vigilant Citizen colocam uma grande importância em "Quem está por trás" da mensagem comunicada ao público. O termo "Illuminati" é frequentemente usado para descrever esse pequeno grupo de elite que ocultamente governa as massas. Embora o termo soe quase caricatural e conspiracional, ele descreve corretamente as afinidades da elite com as sociedades secretas e o conhecimento ocultista. Entretanto, pessoalmente, não gosto de usar o termo "teoria conspiratória" para descrever aquilo que está acontecendo na mídia de massa. Se todos os fatos referentes à natureza elitista da indústria estão prontamente disponíveis ao público, podem eles ainda ser considerados "teoria conspiratória"?
Antigamente, havia uma diversidade de pontos de vista, ideais e opiniões na cultura popular. Entretanto, a consolidação das grandes empresas de mídia produziu uma padronização da indústria cultural. Alguma vez você já se perguntou por que todas as músicas recentes parecem iguais e por que todos os filmes recentes também são tão parecidos? O que vem a seguir é parte da resposta.

Propriedade da Mídia

Como mostrado no gráfico acima, o número de corporações que são proprietárias da maior parte dos veículos de mídia nos EUA caiu de 50 para 5 em menos de vinte anos. Aqui estão as principais corporações, de atuação global, e os ativos que elas possuem.

"A relação das propriedades controladas pela AOL Time Warner requer dez páginas impressas para listar as 292 companhias separadas e subsidiárias. Dessas, 22 são participações conjuntas com outras grandes corporações envolvidas em graus variados com as operações da mídia. Esses parceiros incluem 3Com, eBay, Hewlett-Packard, Citigroup, Ticketmaster, American Express, Homestore, Sony, Viva, Bertelsmann, Polygram e Amazon.com. Algumas das propriedades mais conhecidas e que pertencem totalmente à Time Warner incluem Book-of-the-Month Club; Little, Brown Publishers; HBO, com seus sete canais de televisão a cabo; CNN; sete canais especializados e em outros idiomas; Road Runner; Warner Brothers Studios; Weight Watchers (Vigilantes do Peso); Popular Science; e 52 diferentes selos de gravação." [Ben Bagdikan, The New Media Monopoly].
A AOL Time Warner é dona de:
  • 64 revistas, incluindo TimeLifePeopleRevista MAD e DC Comics
  • Warner Bros, New Line e Fine Line Features no cinema
  • Mais de 40 selos musicais, incluindo Warner Bros, Atlantic e Elektra
  • Muitas redes de televisão, como WB Networks, HBO, Cinemax, TNT, Cartoon Network e CNN
  • Artistas exclusivos: Madonna, Sean Paul, The White Stripes.

A Viacom tem as seguintes propriedades:
  • CBS, MTV, MTV2, UPN, VH1, Showtime, Nickelodeon, Comedy Central, TNN, CMT e BET
  • Paramount Pictures, Nickelodeon Movies, MTV Films
  • Blockbuster Videos
  • 1800 salas de cinema por meio da Famous Players.

A propriedade de uma equipe de hockey chamada The Mighty Dukes of Anaheim não começa a descrever a vastidão do império da Disney. Hollywood ainda é seu centro simbólico, com oito estúdios de produção de filmes e distribuidoras: Walt Disney Pictures, Touchstone Pictures, Miramax, Buena Vista Home Video, Buena Vista Home Entertainment, Buena Vista International, Hollywood Pictures, e Caravan Pictures.
A Companhia Walt Disney controla oito editoras sob a Walt Disney Company Book Publishing e a ABC Publishing Group; dezessete revistas; a Rede ABC de Televisão, com dez emissoras próprias, incluindo nos cinco principais mercados; trinta estações de rádio, incluindo todos os principais mercados, onze canais de televisão a cabo, incluindo Disney, ESPN (participação conjunta), A&E, e o History Channel; treze canais internacionais, indo da Austrália ao Brasil; sete unidades esportivas e de produção em todo o mundo; e dezessete sites na Internet, incluindo o grupo ABC, ESPN.sportszone, NFL.com, NBAZ.com, e NASCAR.com. Seus cinco grupos musicais incluem os selos Buena Vista, Lyric Street, e Walt Disney, e produções de teatro que surgiram a partir de filmes como O Rei Leão, A Bela e a Fera, e Rei Davi." [Ibidem].
A Companhia Walt Disney é proprietária de:
  • Rede ABC de Televisão, Disney Channel, ESPN, A&E, History Channel
  • Walt Disney Pictures, Touchstone Pictures, Hollywood Pictures, Miramax Film Corp., Dimension e Buena Vista International
  • Artistas exclusivos: Miley Cyrus, Hannah Montana, Selena Gomez, Jonas Brothers.

A Vivendi Universal é proprietária dos seguintes ativos:
  • 27% das vendas de música nos EUA, os selos incluem: Interscope, Geffen, A&M, Island, Def Jam, MCA, Mercury, Motown e Universal
  • Universal Studios, Studio Canal, Polygram Films, Canal +
  • Diversas empresas de Internet e empresas de telefonia celular
  • Artistas exclusivos: Lady Gaga, The Black Eyed Peas, Lil Wayne, Rihanna, Mariah Carey, Jay-Z.

A Sony é proprietária de:
  • Columbia Pictures, Screen Gems, Sony Pictures Classics
  • 15% das vendas de música nos EUA; os selos incluem Columbia, Epic, Sony, Arista, Jive e RCA Records
  • Artistas exclusivos: Beyonce, Shakira, Michael Jackson, Alicia Keys, Christina Aguilera.
Um número limitado de atores na indústria cultural significa uma quantidade limitada de pontos de vistas e de ideias chegando ao público. Também significa que uma única mensagem pode facilmente saturar todas as formas de mídia para gerar consenso (por exemplo: existem armas de destruição maciça no Iraque).

A Padronização do Pensamento Humano

A fusão das empresas de mídia nas últimas décadas gerou uma pequena oligarquia de conglomerados de mídia. Nos EUA, o programa de TV que acompanhamos, a música que ouvimos, os filmes que assistimos e o jornais que lemos são todos produzidos por CINCO corporações. Os proprietários desses conglomerados têm vínculos com a elite mundial e, de muitas formas, SÃO a elite. Possuindo todos os veículos possíveis, tendo o potencial de chegar até as massas, esses conglomerados têm o poder de criar nas mentes das pessoas uma cosmovisão única e coesiva, engendrando uma "padronização do pensamento humano". Até mesmo os movimentos ou estilos que são considerados marginais são, na verdade, extensões do pensamento da corrente dominante. As mídias de massa produzem seus próprios rebeldes que definitivamente parecem marginais, mas ainda são parte do sistema e não questionam nada dele. Artistas, criações e ideais que não se encaixam no modo de pensar da corrente dominante são sumariamente rejeitados e esquecidos pelos conglomerados, o que, por sua vez, os faz virtualmente desaparecer da sociedade. Entretanto, as ideias que são consideradas válidas e desejáveis para serem aceitas pela sociedade são magistralmente anunciadas para as massas de modo a normatizá-las e torná-las autoevidentes.
Em 1928, Edward Bernays já via o imenso potencial do cinema para padronizar o pensamento:
"A indústria do cinema é a maior transmissora inconsciente da propaganda no mundo hoje. Ela é uma grande distribuidora de ideias e opiniões. Os filmes podem padronizar as ideias e hábitos de uma nação. Como os filmes são feitos para atender às demandas do mercado, eles refletem, enfatizam e até exageram as tendências populares mais amplas, em vez de estimularem novas ideias e opiniões. Os filmes do cinema fazem uso somente de ideias e fatos que estão em voga. Da mesma forma como o jornal busca fornecer notícias, a indústria do cinema busca fornecer entretenimento." [Edward Bernays, Propaganda; tradução nossa].
Estes fatos foram sinalizados como perigosos à liberdade humana nos anos 1930 pelos pensadores [marxistas] da Escola de Frankfurt, como Theodor Adorno e Herbert Marcuse. Eles identificaram três principais problemas com a indústria cultural. A indústria pode:
  • Reduzir os seres humanos ao estado da massa, dificultando o desenvolvimento de indivíduos emancipados, que sejam capazes de tomar decisões racionais;
  • Substituir o ímpeto legítimo por autonomia e autoconscientização pela preguiça segura do conformismo e da passividade; e
  • Validar a ideia que os homens na verdade procuram escapar do mundo absurdo e cruel em que vivem, perdendo-se em um estado hipnótico de autossatisfação.
A noção de escapismo é até mais relevante hoje com o advento dos jogos de computador on-line, filmes e aparelhos de televisão em terceira dimensão. As massas, que estão constantemente buscando entretenimento em alta tecnologia, procurarão produtos extremamente caros que somente podem ser produzidos pelas grandes empresas de mídia do mundo. Esses produtos contêm mensagens e símbolos cuidadosamente calculados que não são nada mais e nada menos que propaganda de entretenimento. O público está sendo treinado a AMAR sua propaganda, chegando ao ponto de gastar seu dinheiro suado para ser exposto a essa propaganda. A propaganda (usada no sentido político, cultural e comercial) não é mais coerciva ou uma forma de comunicação autoritária encontrada nas ditaduras; ela se tornou o sinônimo de entretenimento e prazer.
"Com relação à propaganda, os primeiros defensores da alfabetização universal e uma imprensa livre previram somente duas possibilidades: a propaganda poderia ser verdadeira, ou poderia ser falsa. Eles não previram aquilo que de fato aconteceu, acima de tudo em nossas democracias capitalistas ocidentais — o desenvolvimento de uma vasta indústria de comunicações em massa, preocupada no principal não com o verdadeiro ou o falso, mas com o irreal, o mais ou menos totalmente irrelevante. Em resumo, eles falharam em levar em conta o quase infinito apetite humano pelas distrações" [Aldous Huxley, Prefácio de Admirável Mundo Novo].
Uma única matéria de mídia frequentemente não tem um efeito duradouro sobre a psiquê humana. Entretanto, a mídia de massa, por sua natureza onipresente, cria um ambiente vivo que nos envolve diariamente. Ela define a norma e exclui o indesejável. Do mesmo modo como os cavalos que puxam as carroças usam viseiras para que somente vejam aquilo que está à sua frente, as massas somente podem ver para aonde devem ir.
"É o aparecimento da mídia de massa que torna possível o uso das técnicas de propaganda em uma escala ampla na sociedade. A orquestração da imprensa, do rádio e da televisão para criar um ambiente contínuo, duradouro e total torna a influência da propaganda virtualmente imperceptível precisamente porque cria um ambiente constante. A mídia de massa fornece o elo essencial entre o indivíduo e as exigências da sociedade tecnológica." [Jacques Ellul].
Uma das razões por que a mídia de massa consegue com sucesso influenciar a sociedade é devido à extensa quantidade de pesquisa nas ciências cognitivas e na natureza humana que tem sido aplicada a ela.

As Técnicas de Manipulação

"A publicidade é a tentativa deliberada de gerenciar a percepção do público sobre um objeto. Os objetos de estudo da publicidade incluem pessoas (por exemplo, políticos e artistas de espetáculos), bens e serviços, organizações de todos os tipos, e obras de arte ou entretenimento."
O ímpeto para vender produtos e ideias para as massas levou a uma quantidade sem precedentes de pesquisa sobre o comportamento humano e sobre a psiquê humana. As ciências cognitivas, a psicologia, a sociologia, a semiótica, linguística e outros campos relacionados foram e ainda são extensivamente pesquisados por meio de estudos bem-financiados.
"Nenhum grupo de sociólogos pode ser comparado com as equipes de propaganda na coleta e processamento de dados sociais exploráveis. As equipes de propaganda têm bilhões para gastar anualmente em pesquisa e teste das reações, e seus produtos são magníficas acumulações de materiais sobre a experiência e as emoções compartilhadas de toda uma comunidade." [Marshal McLuhan, The Extensions of Man; tradução nossa].

Os resultados desses estudos são aplicados aos anúncios, filmes, vídeos de músicas e outras mídias de modo a torná-los o mais influentes quanto possível. A arte do marketing é altamente calculada e científica porque precisa alcançar tanto o indivíduo quanto a consciência coletiva. Em produtos culturais com um grande orçamento, um vídeo nunca é "simplesmente um vídeo". As imagens, símbolos e significados são cuidadosamente colocados de modo a gerar um efeito desejado.
"É com o conhecimento do ser humano, de suas tendências, desejos, necessidades, mecanismos psíquicos, automatismos, bem como com o conhecimento da Psicologia Social e da Psicologia Analítica que a propaganda refina suas técnicas." [Propagandes, Jacques Ellul; tradução livre].
A propaganda atualmente quase nunca usa argumentos racionais ou lógicos. Ela explora diretamente as necessidades e instintos mais primais do ser humano de modo a gerar uma resposta emocional e irracional. Se sempre pensássemos de forma racional, provavelmente não teríamos comprado 50% daquilo que temos. Bebês e crianças são constantemente vistos em anúncios direcionados às mulheres por uma razão específica: os estudos mostraram que as imagens de crianças acionam nas mulheres uma necessidade instintiva de nutrir, de cuidar e de proteger, o que no fim leva a uma inclinação favorável ao anúncio.
O sexo é uma presença constante na mídia de massa, pois atrai e mantém a atenção do espectador. Ele se conecta diretamente às nossas necessidades animais de acasalar e reproduzir e, quando acionado, esse instinto pode ofuscar instantaneamente quaisquer outros pensamentos racionais no nosso cérebro.

A Percepção Subliminar

E se as mensagens descritas acima pudessem alcançar diretamente a mente subconsciente do espectador, sem que ele percebesse o que está acontecendo? Este é o objetivo da percepção subliminar. A frase "propaganda subliminar" foi criada em 1957 pelo pesquisador de mercado James Vicary, que dizia que poderia fazer aqueles que vão ao cinema "beber Coca-Cola" e "comer pipoca" exibindo essas mensagens na tela por um rápido momento e os espectadores não se dariam conta que viram aquelas mensagens.
"A percepção subliminar é um processo deliberado criado por técnicos em comunicações, pelo qual você recebe e responde às informações e instruções sem estar conscientemente ciente dessas instruções." [Steve Jacobson, Mind Control in the United States].
Esta técnica é frequentemente usada no marketing e todos sabem que o sexo vende qualquer produto.


Embora algumas fontes afirmem que a propaganda subliminar seja ineficaz, ou até mesmo uma lenda urbana, o uso documentado dessa técnica na mídia de massa prova que os criadores acreditam em seu poder. Estudos recentes também provaram sua eficácia, especialmente quando a mensagem é negativa.
"Uma equipe da University College London, financiada pelo Wellcome Trust, descobriu que a percepção subliminar era particularmente boa para instilar pensamentos negativos. 'Há muita especulação sobre o fato de as pessoas poderem processar informações emocionais inconscientemente, por exemplo, figuras, faces e palavras', disse o professor Nilli Lavie, que chefiou a pesquisa. 'Mostramos que as pessoas podem perceber o valor emocional das mensagens subliminares e demonstramos conclusivamente que elas estão muito mais sintonizadas com as palavras negativas.'" [Fonte]
Um exemplo famoso de mensagem subliminar na comunicação política foi um anúncio na campanha presidencial de George Bush contra Al Gore, em 2000. Assista ao vídeo aqui:http://www.youtube.com/watch?v=2NPKxhfFQMs
Logo após o nome de Al Gore ser mencionado, o fim da palavra "bureaucrats" (burocratas) – "rats" (ratazanas) – aparece na tela por uma fração de segundo.
A descoberta desse truque causou certo alvoroço e, embora não existam leis contra as mensagens subliminares nos EUA, o anúncio foi retirado da televisão.
Como visto em muitos artigos no site The Vigilant Citizen, as mensagens subliminares e semissubliminares são frequentemente usadas em filmes e vídeos musicais para comunicar mensagens aos espectadores.

Dessensibilização

No passado, quando mudanças eram impostas à população, as pessoas tomavam as ruas, protestavam e até provocavam tumultos. A principal razão para esse choque era devido ao fato de a mudança ser anunciada claramente pelos governantes e compreendida pela população. O anúncio era súbito e seus efeitos podiam ser claramente analisados e avaliados. Hoje, quando a elite precisa que uma parte de sua agenda seja aceita pelo público, isto é feito por meio da dessensibilização. A agenda, que pode ser contrária aos melhores interesses do público, é apresentada lenta, gradual e repetidamente ao mundo por meio dos filmes (colocando-a como parte do enredo), dos videoclipes musicais (que fazem com que pareça boa e atraente sexualmente) ou das notícias (que a apresentam como solução para os problemas atuais). Depois de expor as massas a uma determinada agenda durante vários anos, a elite apresenta abertamente o conceito para o mundo e, devido à programação mental, aquilo é recebido com indiferença geral e é aceito passivamente. Essa técnica tem sua origem na psicoterapia:
"As técnicas da psicoterapia, amplamente praticadas e aceitas como modos de curar os distúrbios psicológicos, também são métodos de controlar as pessoas. Elas podem ser usadas sistematicamente para influenciar as atitudes e o comportamento. A dessensibilização sistemática é um método usado para dissolver a ansiedade para que o paciente (o público) não fique mais atribulado por um medo específico, por exemplo, o medo da violência. [...] As pessoas se adaptam às situações aterrorizadoras se forem expostas a elas por tempo suficiente." [Steven Jacobson, Mind Control in the United States; tradução nossa].
A programação preditiva é frequentemente encontrada no gênero da ficção científica. Ela apresenta uma imagem específica do futuro — um futuro que é desejado pelas elites — e no fim aquilo é aceito como inevitável nas mentes das pessoas. Uma década atrás, o público foi dessensibilizado para a guerra contra o mundo árabe. Hoje, a população está sendo exposta gradualmente à existência do controle mental, do transhumanismo e de uma elite Illuminati. Surgindo das sombras, esses conceitos estão agora em toda a parte na cultura popular. Isto é o que a autora ocultista Alice Bailey descreve como a "Exteriorização da Hierarquia": os governantes ocultos revelando-se lentamente para as massas.

Simbolismo Ocultista na Cultura Pop


Ao contrário das informações apresentadas acima, a documentação sobre o simbolismo ocultista é difícil de encontrar. Isto não deve ser surpresa, pois o termo "oculto" significa literalmente "escondido". Também significa "reservado para aqueles que foram escolhidos para conhecer", pois somente é comunicado para aqueles considerados dignos de receber aquele conhecimento. Ele não é ensinado nas escolas, nem é discutido na mídia. Ele é, portanto, considerado marginal ou até mesmo ridículo pela população em geral.
Todavia, o conhecimento oculto NÃO É considerado ridículo nos círculos ocultistas. Ele é considerado perene e sagrado. Há uma longa tradição de conhecimento hermético e ocultista que é ensinada por meio das sociedades secretas desde o tempo dos antigos egípcios, dos místicos orientais, dos Cavaleiros Templários, até os maçons dos dias modernos. Embora a natureza e a profundidade desse conhecimento tenham provavelmente sido modificadas ao longo dos séculos, as escolas de mistério mantiveram seus principais aspectos, que são altamente simbólicos, ritualísticos e metafísicos. Esses aspectos, que eram uma parte intrincada das civilizações antigas, foram totalmente removidos da sociedade moderna e substituídos pelo materialismo pragmático. Por esta razão, existe um grande vão de compreensão entre a pessoa mediana pragmática e o sistema ritualístico.
"Se essa doutrina mais interna sempre foi escondida das massas, para quem um código mais simples foi criado, não é altamente provável que os expoentes de todos os aspectos da civilização moderna — filosófico, ético, religioso, e científico — sejam ignorantes do verdadeiro significado das próprias teorias e dogmas com base nas quais suas crenças foram fundamentadas? Será se as artes e ciências que a humanidade herdou das nações mais antigas escondem debaixo de seu belo exterior um mistério tão grande que somente o intelecto mais iluminado pode compreender sua importância? Sem qualquer dúvida, tal é o caso." [Manly P. Hall, Secret Teachings of All Ages; tradução nossa].
O "código mais simples" criado para as massas são as religiões organizadas. Esse código está agora se tornando o Templo da Mídia de Massa e prega diariamente para elas materialismo extremo, vazio espiritual e uma existência mesquinha e centrada em si mesmo. Isto é exatamente o oposto dos atributos necessários para se tornar um indivíduo verdadeiramente livre, conforme ensinado por todas as grandes escolas filosóficas de pensamento. Uma população estupidificada é mais fácil de enganar e de manipular?
"Estes escravos cegos ouvem dizer que são 'livres' e 'altamente educados', ao mesmo tempo que marcham seguindo os sinais que fariam qualquer camponês medieval fugir, gritando aterrorizado. Os símbolos que o homem moderno adota com a confiança ingênua de uma criança seriam equivalentes a grandes placas com os dizeres: "Siga por esta via para encontrar sua morte e a servidão" para a compreensão do camponês tradicional da antiguidade. [Michael A. Hoffman II, Secret Societies and Psychological Warfare; tradução nossa.].

Conclusão

Este artigo examinou os principais pensadores no campo da mídia de massa, a estrutura de poder da mídia e as técnicas usadas para manipular as massas. Acredito que estas informações sejam vitais para a compreensão do "porquê" nos tópicos discutidos no site The Vigilant Citizen. A dicotomia "massa populacional" versus "classe governante" descrita em muitos artigos não é uma "teoria da conspiração" (novamente, não gosto de usar esse termo), mas uma realidade que já foi definida de forma bem clara nas obras de alguns dos homens mais influentes do século 20.
Lippmann, Bernays e Lasswell declararam que o público não tem capacidade de decidir sobre seu próprio destino, o objetivo inerente da democracia. Em vez disso, eles propuseram uma criptocracia, um governo oculto, uma classe governante responsável pela "manada confusa". Como as ideias deles continuam a ser aplicadas na sociedade, é cada vez mais aparente que uma população ignorante não é um obstáculo com o qual os governantes precisam lidar: É algo DESEJÁVEL e, de fato, necessário, para garantir a plena liderança. Uma população ignorante não conhece seus direitos, não busca obter uma maior compreensão dos fatos e não questiona as autoridades; ela simplesmente segue as tendências. A cultura popular atende e alimenta a ignorância servindo continuamente um entretenimento estupidificante e colocando os holofotes em celebridades degeneradas, que se transformam em ídolos. Muitas pessoas me perguntam: "— Existe um modo de interromper isto?" Sim, existe. PARE DE CONSUMIR O EXCREMENTO QUE ELES OFERECEM E LEIA UM BOM LIVRO.
"Se uma nação espera ser ignorante e livre, ela espera aquilo que nunca existiu e nunca existirá." [Thomas Jefferson].

Artigo original publicado em http://vigilantcitizen.com/?p=3571
Continua...

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